31/08/2012

As Sandálias de Jesus analisadas por professor de genética: são do século I e o pó é de Jerusalém

Sandálias de Cristo
Nosso Jesus Cristo usava sandálias, segundo o costume dos judeus na Palestina.

O Evangelho de São Lucas reproduz as seguintes palavras de São João Batista:

“16. ele tomou a palavra, dizendo a todos: Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.” (São Lucas 3,16)

E São Marcos narra as seguintes palavras de Nosso Senhor:

“7. Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos.

8. Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;

9. Como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.” (São Marcos, 6, 7-9)

Mas alguém ouviu que as sandálias de Nosso Senhor, ainda existem?

E, se existe, onde está?

Muito poucos crentes sabem que, após dois mil anos de o Redentor ter pisado a nossa Terra, algumas partes de suas sandálias se conservam dignamente veneradas numa basílica da Cristandade.

Estas relíquias se encontram na Basílica Pontifícia do Santíssimo Salvador, na cidade de Prüm na Alemanha.

Basílica do Santíssimo Salvador, Prüm,
Alemanha
 
Prüm fica perto da fronteira com o Luxemburgo, portanto, do mundo de língua francesa. A Basílica pertenceu a uma grande abadia e hoje é a paróquia da cidade.

O historiador Michael Hesemann descreveu como chegaram ali: uma doação do Papa Zacharias (*679 – 741 – +752), que favoreceu muito a evangelização da Alemanha através de São Bonifácio e promoveu a primeira reforma da Igreja franca coroando rei a Pepino III, o Breve.

Este rei ficou muito conhecido por ter sido o pai do primeiro Imperador do Sacro Império, Carlos Magno, e filho de Carlos Martel, o herói da guerra contra os muçulmanos invasores.

No último ano de pontificado, o Papa Zacharias enviou as relíquias das Sandálias de Cristo como inestimável presente a Pepino.

O rei escolheu como tesoureiro o mosteiro de Prüm, fundado pela sua avó, Bertrada a Velha (660 – 721), e o confiou à Ordem de São Bento.

As Sandálias de Cristo chegaram à basílica de Prüm no ano de 725. O templo, em virtude daquele dom, foi chamado do Santíssimo Salvador.

O Papa Zacharias e a esperança posta pela Igreja na França
O Papa Zacharias, como seus predecessores, explica Heseman, via na nação franca “a filha primogénita da Igreja”, o braço armado que poderia libertá-la dos assaltos dos pagãos, muçulmanos e heréticos de toda espécie, e proteger a expansão do Evangelho.

A estirpe dos vencedores de Poitiers era a única esperança material da Igreja, então muito atribulada.

Convencido disso, o papa Zacharias foi até a abadia de Saint-Denis, na vizinha de Paris, para ungir o primeiro rei carolíngio.

Quando Astulfo turbulento, rei dos Longobardos, soube do fato, logo acertou o passo e cedeu a Pepino extensas regiões que o rei franco logo passou ao Papa, dando origem material ao Estado do Vaticano, que existe até hoje.

Com a preciosa relíquia das Sandálias de Cristo, a abadia de Prüm se tornou o mosteiro mais célebre do reino franco.

A escola monástica de Prüm foi sinónima de ciência e estava consagrada à formação da elite da nobreza.

Em 1794, o mosteiro foi fechado pelo invasor napoleónico. O interesse pela Basílica e suas relíquias diminuiu muito no século XIX.

A torrente de eventos históricos descristianizadores e o entibiamento da Fé contribuíram decisivamente para esquecer a história da relíquia.

É ou não é?
Relicário aberto das Sandálias de Cristo, Prüm,
Alemanha
 

Desta maneira, chegando ao presente, apareceu a pergunta: esta relíquia é deveras autêntica?

Como chegou de Jerusalém até o Papa de Roma?

Pior ainda, quem olha para as Sandálias de Cristo com olhar científico, duvida imediatamente.

Pois há no relicário uma espécie de sola ricamente decorada com uma sublime árvore da vida com folhas de ouro.

“Em ambos os lados dessa artística sola há duas sandálias também decoradas ricamente com placas de ouro, que mais se assemelham a um ornamento de coroação que aos objetos da Judeia do primeiro século, tempo de Cristo. Sob este ponto de vista, tudo parece apontar para uma falsificação fantasiosa e até chocante do século VIII”, má arte em que se destacavam falsificadores de Constantinopla.

Porém, lendo as autênticas da relíquia (documentos que garantem sua origem), os especialistas verificaram que em momento algum se fala de Sandálias de Jesus.

Antes bem, as “autênticas” dizem somente “Particulae Sandaliis SS. Salvatoris”. Quer dizer, “Partículas das Sandálias do Santíssimo Salvador”.

Desta maneira, ficou claro que só algumas partes das sandálias de Nosso Senhor estão ali, incorporadas no interior das pantufas riquíssimas em arte e ouro.

Mas, para a ciência isso é muito insuficiente. Onde estão essas partes não visíveis à simples vista? Como saber se de fato elas são o que dizem ser?

Cientista analisa

Interveio então o professor de genética Gérard Lucotte, para estudar com critérios modernos as valiosíssimas as complicadas peças.

Ele apresentou pela primeira vez seus resultados num colóquio científico realizado em abril de 2011 em Argenteuil, cidade hoje integrada na grande Paris.

O Prof. Lucotte informou que a análise química revelou a presença de minerais de silicato, incluindo a montmorilonite, feldspato, silicato de magnésio e sulfato de cálcio, que são característicos do deserto.

A presencia de óxido de ferro também indicava uma região árida como a origem das partes consideradas de época e podendo ser fragmentos das Sandálias de Jesus.

“Ainda mais reveladores – explicou o Prof. Lucotte – são os traços de titânio, elemento relativamente raro. Nós o encontramos nesta composição num ambiente rico em ferro conhecido como ‘Terra Rossa’, principalmente num lugar na terra: a região em volta de Jerusalém”.

Das análises, continuou o especialista, se depreende claramente que sob os enfeites dourados do relicário se encontram “partículas autênticas de Jerusalém”, que no século VIII já eram veneradas como relíquias das Sandálias de Cristo.

Em locais perfeitamente identificados se encontram partes em couro da sola das sandálias com pedacinhos de cadarços.

Para apresentar de modo representativo o valor extraordinário destas relíquias de Jesus, elas foram incrustadas num calçado real da época carolíngia.
Fonte

29/08/2012

Túmulo de cantora do deus Amon-Rá é descoberto no Egito

Achado comprova que no vale dos Reis há também sepulturas de personalidades da época, além dos sarcófagos dos faraós.

Uma equipa de arqueólogos suíços descobriu o túmulo de uma cantora do deus Amon-Rá, da 22ª dinastia (712-945 a.C.), no vale dos Reis na cidade de Luxor, a 600 quilómetros do Cairo.
O Ministério de Estado para as Antiguidades do Egito anunciou neste domingo que os arqueólogos encontraram o sarcófago durante os trabalhos de limpeza de um corredor que leva ao túmulo de um faraó Tutmósis III (1490-1436 a.C.).
Nesse corredor, os especialistas encontram um poço que dá acesso a uma sala de sepultamento, onde a equipa suíça achou o sarcófago da cantora, conforme comunicado divulgado pelo Ministério.

O túmulo, de madeira e pintado de preto, tem escrituras em hieróglifo, que incluem o nome da artista "Ni Hems Bastet".

Os arqueólogos acharam ainda perto do túmulo do faraó um muro onde o nome da cantora também aparece inscrito.
A importância dessa descoberta, de acordo com as autoridades egípcias, é provar que no vale dos Reis, na margem ocidental do Nilo, que há sepulturas de outras personalidades da época da 22ª dinastia, além dos faraós.
Fonte: (Portal IG)

17/08/2012

O Túmulo dos Reis de Israel

Entrada de Mikva'ot
Geralmente considerado como a tumba maior e mais bonita em Jerusalém, o chamado "Túmulo dos Reis" era o lugar de descanso final para a família da rainha Helene de Adiabene no primeiro século dC. Localizado 820 metros ao norte das muralhas da Cidade Velha, o túmulo tem o nome de primeiros exploradores que acreditaram que nesta tumba magnífica foram depositados os membros da dinastia de David.



Escadaria Monumental
O túmulo foi descrito pelo geógrafo grego Pausânias como o segundo túmulo mais bonito do mundo (depois do túmulo de Mausolo, uma das sete maravilhas do mundo antigo). Esta escadaria de 9 metros de largura foi originalmente pavimentada e levava a um pátio com vários banhos rituais (só recentemente identificada como tal). A água coletada para os banhos provinha de um sistema de canais esculpidos em diferentes pontos.


A Fachada
Os 90 pés de fachada (28-m) foi coroada com três pirâmides que já não existem, mas são descritas por Josephus e outras fontes antigas. A arquitrave era inicialmente apoiada por dois pilares, fragmentos dos quais foram encontrados nas escavações. O estudo definitivo deste sítio arqueológico foi feito por Maximilan Kon na primeira dissertação de doutorado do departamento de arqueologia da Universidade Hebraica.



A Pedra Rolante
A entrada para a tumba foi selada com uma grande pedra rolante. Esta pedra foi colocada num canal profundo em que podia ser empurrada para trás e mantida no lugar apoiada a uma pedra menor. No primeiro século dC, um "mecanismo secreto" (assim NEAEH) operado por pressão de água movia a pedra. Provavelmente uma pequena quantidade de pressão de água activava um sistema de pesos para abrir o túmulo.


Lóculos
Os dois tipos mais comuns de túmulos no primeiro século dC., ambos encontrados neste lugar são muito complexos. Lóculos (kokhim) era um túmulo alongado e estreito em que os mortos eram colocados e fechados com uma placa de pedra que provavelmente tinha o nome do ocupante inscrito no mesmo. Canais no centro dos eixos provavelmente foram esculpidos para drenar a água que se infiltrava através da rocha.



Arcossólio
Duas das oito câmaras funerárias têm arcossólio, lugares de descanso feitas de um banco com um arco sobre ela. Alguns dos arcossólios têm nichos triangulares, onde eram colocadas lâmpadas de óleo para dar a luz durante o processo de sepultamento. Dois grandes sarcófagos de pedra também foram encontrados na tumba que saqueadores não encontraram. Uma inscrição numa menciona a "Rainha Saddah."

Consulta:
Guerra dos Judeus, Flavio Josefo
Découberte des Mondes ensevelis, André Parrot
La Bible à la Lumière de L´Archeologie
Le Monde de la Bible

Pesquisa feita por Pr. José Carlos Costa
Fotos Tombs of the Kings

15/08/2012

Selo em Osso com o Nome Shaul Encontrado na Cidade de David

O selo em osso gravado com o nome Shaul, desde a época do Primeiro Templo, foi encontrado nas escavações IAA perto das paredes ao redor do National Park, Jerusalém cidade de David

Um selo em hebraico que remonta à época do Primeiro Templo foi exibido pela primeira vez durante a visita. O selo foi encontrado numa escavação que está em curso perto dos muros Jerusalém National Park, em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel e em cooperação com a Natureza e da Autoridade de Parques, sob a direção do professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa e Eli Shukron do IAA, e subscrita pela David Fundation.
A peça, que é feita de osso, foi encontrada quebrada e falta uma pedaço que faz parte do lado superior direito. Duas linhas paralelas dividir a superfície do selo em dois registos em que estão gravadas as letras hebraicas:

לשאל
] ריהו

Um período seguido por uma imagem floral ou uma pequena fruta aparecem no final do nome inferior.

O nome do proprietário do selo foi totalmente preservado e é escrito na forma abreviada do nome שאול (Shaul). O nome é conhecido, tanto na Bíblia (Génesis 36:37; 1 Samuel 9:2; 1 Crónicas 4:24 e 6:9) e em outros manuscritos hebraicos.

Segundo o professor Reich, "Este selo se junta a outro selo hebraico que anteriormente foi encontrado e três moldes hebraico (peças de barro marcados com impressões de selos) que foram descobertos nas proximidades. Estes cinco itens têm grande importância cronológica em relação ao estudo do desenvolvimento do uso de selos. Enquanto os moldes são numerosos e foram descobertos na piscina adjacente escavado na rocha foram encontradas juntamente com cacos de cerâmica a partir do final da nona e início do oitavo séculos aC, eles não suportam todas as letras semitas. Por outro lado, os cinco artefactos hebreus epigráficos foram recuperados do solo que foi escavado fora da piscina, que continha fragmentos de cerâmica que datam da última parte do século VIII.
Parece que o desenvolvimento na concepção dos selos ocorreu em Judá durante o curso do oitavo século AEC. Ao mesmo tempo, à medida que gravada figuras em escritos profanos, em algum ponto, eles também começaram a gravar com os nomes dos proprietários das transacções. Este foi, aparentemente, quando eles começaram a identificar o proprietário do selo pelo seu nome e não por algum tipo de representação gráfica. 

Parece que o "escritório", que administrou a correspondência e recebeu os bens que foram todos fechados com os moldes continuaram a existir e a operar dentro de um formato regular, mesmo depois de uma habitação residencial ter sido construída no interior do mesmo "escritório escavado na rocha" e do solo e o lixo que continha a os referidos moldes alguns ficaram presos debaixo de chão. Neste "escritório" continua a encontrar-se este tipo de modelos à medida que se fazem outras escavações.

13/08/2012

Visitar o Museu de Israel

O fragmento conhecido como a Stela Tel Dan,
contendo a inscrição Tel Dan,
é um dos muitos destaques no Museu de Israel. Foto:
 Zev Radovan www.biblelandpictures.com
Estive várias vezes em Jerusalém no decorrer do meu trabalho de campo, fora de locais óbvios, numa lista de locais de verificação: A cidade de David, a Igreja do Santo Sepulcro, o Muro das Lamentações, o Monte do Templo - a lista continua. Ninguém sabe que Jerusalém vai argumentar que há mais locais para ver e experimentar do que a viagem do turista médio irá permitir. É por esta razão (e do fato de que o Museu de Israel estava passando por um extenso projeto de renovação de 3 anos) que, após 3 ou 4 visitas a Jerusalém nos últimos três anos eu ainda não tinha feito o meu caminho para fora da Cidade Velha.
Na minha mais recente visita a Israel, no entanto, eu não tinha desculpa. Eu tinha marcado fora de todos os principais sítios da minha lista e o museu tinha aberto mais uma vez ao público no Verão de 2010. Era hora de ir. Mesmo para isso, eu tinha uma lista mental bem preparada: O Santuário do Livro, onde os Manuscritos do Mar Morto são lindamente exibidas, o modelo em escala 50:1 do Segundo Templo, evocando uma imagem surpreendente e magnificamente detalhada da antiga Jerusalém, o Dan Tel estela, em que o primeiro conhecido referência extra-bíblica para a Casa de Davi está inscrito, e, claro, a estela de culto que foi descoberto em Betsaida, que é de particular interesse para mim desde que eu estive lá em trabalhos de terreno durante três temporadas.

Com alunos a reboque, os meus colegas e eu fomos para o novo museu, esperando a brisa através da ala de arqueologia, ver os destaques necessários, e voltar a tempo de passar para o próximo item no nosso itinerário. Existem outras alas do Museu de Israel, é claro, embora a minha expectativa não fosse mais do que um interesse superficial neles. Tivemos um calendário para manter.

Eu estava errada. Tão errada, na verdade, que não só ficamos no museu por mais de quatro horas naquele dia, alguns de nós - eu incluída - eleita para voltar alguns dias depois. O museu é nada menos do que um tesouro nacional, e uma coleção de que o Estado de Israel se sente justificadamente orgulhoso. Inovações e novas ideias sobre a comunicação da narrativa através da cultura material têm um destaque com um excelente efeito. Cada galeria conta uma história, e cada objeto tinha um lugar dentro dele. É um dos museus mais coerentes que eu já vi.

A ala arqueológica é de tirar o fôlego - e extensa. Artefatos da pré-história para o período otomano estão organizados cronologicamente, e apresentação inclui tudo, desde os chifres de um touro gigante, hoje extinta, a estatuária da mais alta qualidade a partir dos apogeu artístico da Grécia e Roma antigas. Ele também contém uma das melhores exposições de vidro antigo que eu já vi, e fornece uma excelente explicação visual de como esses objetos requintados foram feitos.

Um dos muitos pontos fortes do museu é a experiência emocional que ele cria ao visitante moderno. Pelo menos quatro interiores sinagoga de três continentes e períodos, abrangendo milénios estão em exibição. A Sala de Rothschild, uma reconstrução de um salão do século 18 francês, que foi doado ao Estado de Israel pelo barão Edmond de Rothschild, não apenas oferece um vislumbre atmosférico no auge do movimento artístico rococó, também serviu como a pedra angular - e impulso - para a fundação do museu pelo novo estado de Israel em 1965.
Pintura de Rembrandt, S. Pedro na prisão
é um dos muitos tesouros arqueológicos
não alojados no Museu de Israel
Pessoas de todo o mundo se têm interessado no Museu de Israel, e o patrocínio resultante tem prevista uma impressionante colecção de arte fina que rivaliza com a dos melhores museus da Europa. Obras da coleção lido como um "quem é quem" de grandes nomes artísticos: Claude Monet, Auguste Rodin, Edgar Degas, Nicolas Poussin, Lucas Cranach, o Moço, Peter Paul Rubens, Il Sassoferrato, Sir Thomas Lawrence e muitos outros. Alguns dos melhores micromosaicos que eu vi fora do Vaticano estão em exibição, e fiquei muito feliz por encontrar o meu quadro de Rembrandt favorito: o poderoso e comovente São Pedro na prisão.
Nós vamos voltar a Israel no próximo ano, e eu já estou ansiosa para voltar a visitar este museu magistralmente organizado. Ele foi um dos destaques da minha mais recente visita, e estou ansiosa para o apresentar a um novo grupo de estudantes de uma coleção tão fina que não só a história destaques e cultura judaica, mas de toda a humanidade.


Sarah K. Yeomans is an archaeologist, Director of Educational Programs at the Biblical Archaeology Society and a faculty member at West Virginia University. She spent six years living, teaching and researching in Italy, and is a certified archaeological speleologist with the city of Rome.
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12/08/2012

O Poder da Palavra Escrita no Antigo Israel

Na parte inferior desta bacia de encantamentos mágicos dos primórdios da Babilónia, um demónio acorrentado e amarrado é mostrada cercado pelas palavras em espiral de uma oração de proteção. Acreditava-se que as palavras escritas da oração em cerco seriam capazes de manter as forças do mal, no centro da bacia. Ao longo da história israelita antiga, também eles utilizaram a escrita como uma espécie de magia simpática, uma maneira de controlar e manipular diretamente forças além de seu controlo. Hershel Shanks
Para o mundo moderno, a palavra escrita é muitas vezes tida como um dado adquirido. Estamos tão distantes das origens da escrita que quando escrevemos algo, seja num pedaço de papel, um sinal ou na internet, nem sequer pensamos sobre o ato físico da criação de palavras. Para nós, a escrita é simplesmente um meio para um fim, uma tecnologia quase primordial e instintiva que usamos para comunicar uns com os outros.

Mas há 3.000 anos, quando a escrita alfabética tinha apenas começado a espalhar-se as massas do antigo Médio Oriente, as palavras escritas eram muito mais do que marcas ociosas significava muito mais que uma simples leitura. As palavras eram repositórios de poder, vasos que davam acesso a um mundo não material, acesso aos pensamentos mais íntimos e até mesmo à própria alma. Assim foi no antigo Israel.1

Na Bíblia hebraica existem indicações claras de que a escrita muitas vezes foi pensada para um fim tangível, mesmo mágicos, propriedades. Em Números 5:11-28, uma mulher acusada de adultério estava sujeita a consumir "a água de amargura", uma mistura turva onde de misturam uma tinha desbotada com palavras de maldição. Se a mulher era inocente, a maldição não teria efeito, se ela era culpada, a maldição faria com que as coxas para desperdiçar e sua barriga inchar. Numa ideia similar, surge quando Ezequiel aceita a sua missão profética de Deus durante um transe, ele come um pergaminho com a inscrição da mensagem divina (Ezequiel 02:09 ao 03:11). Depois de ter ingerido as palavras, a mensagem de Ezequiel e de Deus se tornam uma.

A propriedade mágica da escrita significava que as palavras escritas, uma vez que produzidas, tornavam-se ativas e às vezes até instáveis forças que poderiam ser manipuladas, tanto para o bem como para o mal. Numerosas inscrições dedicatórias curtos encontrado na Idade do Ferro em Israel e em outros lugares fazer pedidos de bênção e proteção divina, * muitos tendo apenas o nome do autor, o que é solicitado e o nome da divindade. A estudiosa da Bíblia Susan Niditch disse, é como se o ato de escrever a oração " [trouxesse] a presença de Deus a uma espécie de realidade material," permitindo assim que as palavras se infundam num "poder visceral." 2
Mas, assim como a escrita pode ajudar orações de um autor obter resposta, ele também poderia ser usada para infligir dor e sofrimento. Inscrições Maldição muitas vezes protegidos túmulos, inscrições monumentais e graffiti aparentemente banais em todo o antigo Oriente Próximo, e antigo Israel não foi excepção. ** Em um mundo onde o simples ato de apagar o nome do autor era o mesmo de vencer a própria vida de uma pessoa e essência, o autor está se esforçaram para garantir que os supostos vândalos e ladrões tiveram a mesma sorte. Hiram, um décimo século aC rei de Byblos, escreveu em seu sarcófago que quem tentou destruir a sua inscrição teria a sua própria inscrição (ou seja, a vida) apagou. Da mesma forma, o autor anónimo de uma inscrição encontrada no século VII aC local da Uza Horvat 'no Negev leste alegou que, se as palavras de seu texto não foram atendidas, o túmulo do leitor desobediente seria destruída.

Ideias semelhantes sobre o poder transformador das palavras escritas continuou a persistir entre as populações judaicas do Oriente Próximo ao longo antiguidade. No final de Babilónia antiga (terceiro ao sétimo séculos dC), por exemplo, incontáveis taças de cerâmica foram inscritos com orações, maldições e rituais de cura escritas no roteiro judaico-aramaico. *** As crescentes, inscrições apertadas das taças, muitas vezes cercada de desenhos demónios ligados e outros espíritos malignos. Escrever, mesmo neste período de tarde, ainda estava investido com o poder de trazer orações e maldições para a vida.

Check out “Rare Magic Inscription on Human Skull”  in the March/April 2009 issue of BAR for more information about ancient inscriptions.

Notas
* Gabriel Barkay, “News from the Field: The Divine Name Found in Jerusalem,” BAR, March/April 1983.

** Hershel Shanks, “The Tombs of Silwan,” BAR, May/June 1994.

*** Hershel Shanks, “Magic Incantation Bowls,” BAR, January/February 2007.

1 For a thorough overview of the power and uses of the written word in ancient Israel, see Susan Niditch, Oral World and Written Word: Ancient Israelite Literature (Louisville, KY: Westminster, 1996).

2 Niditch, Oral World and Written Word, pp. 46-47.



09/08/2012

A CIDADE DE ACCO EM ISRAEL

Também conhecida como Tel 'Akko / Acco, Tel / Tell el-Fukhkhar, Tell el-Fukhar, Acca, Aco, Acon, Acre, Acri, Ake,' Akka, Akko, Antiochenes, Antioquia Ptolemaida, Ptolemais Antiochenes, Ocina, St. Jean d'Acre

Porto Cidade de Acco
Acco é referenciada apenas uma vez na Bíblia com este nome. Em Juízes 1:31, que é referido como um dos lugares que os israelitas não conseguiram assegurar. No Novo Testamento, Acco era conhecido como Ptolemaida, e foi uma das paragenss na volta final de Paulo a Jerusalém (Atos 21:7). Ptolemais estava situado sobre o mar e principal rota de terra nos tempos antigos. Ele serviu como o principal porto da região até Cesareia ter sido construída. Herodes, o Grande recebeu Augustus Caesar neste porto, Cesareia ainda não tinha sido concluída. Vespasiano fez aqui a primeira ancorada na Ptolemais quando veio para subjugar a Primeira Revolta Judaica. Mais tarde, os habitantes árabes mudaram o nome outra vez para "Acco."

Paredes defensivas
Acco (então conhecida como Acre) foi conquistada pelos cruzados em 1104 dC Eles mantiveram Acco, mesmo depois de ter perdido o controlo de Jerusalém em 1187. Em seguida, Acco tornou-se a maior porta do império. Os mamelucos terminaram com as leis dos Cruzados em Acco, em 1291. Napoleão compreendeu o valor estratégico deste lugar. Ele afirmou que, se essa cidade portuária tivesse caído sob o seu poder, "o mundo teria sido meu." O cerco que ele organizou em 1799 falhou.


Túnel dos Templários
Quinhentos anos depois de os Cruzados para a esquerda, os drusos príncipe Fakhr ad-Din reconstruiu a cidade. Os muçulmanos não podem destruir o labirinto subterrâneo feito pelos Cruzados, por isso ainda pode ser visitado hoje. Estes edifícios foram originalmente acima do solo, mas Al-Jazzar simplesmente construiu sua cidade sobre eles. As escavações pararam por medo de que a cidade árabe poderia entrar em colapso. Hoje, a maior parte da cidade habitada pelos cruzados está ainda enterrada. Somente a área que é originalmente conhecida como "Bairro do Hospitaleira" é aberta.

Al-Jazzer Mesquita
A esmeralda de cúpula, a Mesquita do século 18 Al-Jazzar é a terceira maior mesquita em Israel. A construção começou em 1781, no local de San Croce, a catedral cristã original de Acco.
As colunas romanas foram tomadas dentro de Cesareia. Dentro da mesquita há um santuário contendo um fio de cabelo da barba de Maomé. Outros pêlos da barba de Maomé podem ser vistos em Istambul, Turquia.
Pôr-do-sol de Acco

06/08/2012

Cesareia de Filipe

Também conhecido como Baal-Gade, Banias, Baniyas, Banyas, Barias, Belinas, Neronias Cesaréia, Cesaréia de Filipe, Paneas Cesaréia, Panias Cesaréia, Sebaste Caesareia, Keisarion, Kisrin, Dan Medinat, Dan Mivzar, Neronias, Pamias, Paneas, Paneias , Paneion, Panias, Panium

Cesareia de Filipe
Situado 25 km ao norte do Mar da Galileia e na base do Monte. Hermom, de Cesareia de Filipe é o local de uma das maiores fontes que alimentam o rio Jordão.

Esta fonte de água abundante fez a área muito fértil e atraente para o culto religioso. Numerosos templos foram construídos nesta cidade, nos períodos helenístico e romano.



História Bíblica
Aparentemente, conhecido como Baal-Hermom e Gad Baal no período do Antigo Testamento, este site mais tarde foi nomeado Panias após o Pan deus grego que foi adorado aqui.

Não há registo de Jesus entrar na cidade, mas a grande confissão e a transfiguração ambos ocorreu nas proximidades da cidade (Mt 16:13), então conhecida como Cesaréia de Filipe.



Gruta de Pan
A mola saiu da caverna grande que se tornou o centro de adoração pagã. A partir do século 3 º aC, os sacrifícios foram lançados na caverna como oferendas ao deus Pã.

Pan, o meio-homem meio-bode deus de medo (portanto, "pânico"), é muitas vezes representado tocando flauta. Esta cidade, conhecida como Panias foi corrompido na língua árabe para o seu nome moderno de Banias.


Nichos sagrados

Adjacente à caverna sagrada é uma escarpa rochosa com uma série de nichos escavados. Sabemos que as estátuas da divindade foram colocadas nesses nichos por representações de tais em moedas da cidade.

Um nicho abrigado uma escultura de Eco, a ninfa da montanha e consorte Pan. Outro nicho abrigava uma estátua do pai de Pan, Hermes, filho de ninfa Maia. Inscrições nos nichos mencionar aqueles que deram grandes doações.

04/08/2012

Jarros Esféricos Revelam um Padrão Internacional em Medições nos sistemas do antigo comércio.

Uma pesquisa recente sugere que as medições
 antigas foram padronizadas através de séculos
de comércio do Mediterrâneo Oriental.
Imagem cortesia da Universidade de Tel Aviv.
Matemática antigas normas estabelecidas através de redes internacionais de comércio

Medições antigos, tais como o hekat (volume) ou o cúbito (comprimento) são bem conhecidos arqueólogos. Pesquisa interdisciplinar recente em jarros esféricos sugere que em todo o Mediterrâneo Oriental, os sistemas comerciais antigos eram muito mais uniforme do que se acreditava anteriormente. Os jarros eram usados para armazenar e transportar produtos valiosos, incluindo o vinho e o azeite, e novas evidências sugerem que compradores e vendedores tiveram medições precisas dos seus bens. Além disso, a compreensão da matemática antiga e do uso dessas medidas antigos foram espalhados através de fronteiras nacionais, dando uma ideia à comunidade de arqueólogos extranacional e padronização entre os sistemas comerciais antigos.

Itzahk Benenson professora de Geografia e de arqueologia (e autora BAR) Israel Finkelstein reconhece que os sistemas comerciais antigos dependiam de cálculos entre perímetro e volume após o matemático Elana Zapassky ter construído modelos em 3D de centenas de navios de níveis cananeus em Megiddo. Depois de perceber os padrões em circunferências, os pesquisadores retiraram a confiança em muitas unidades métricas, a mudança para medições antigas. Os antigos jarros esféricos tinham uma circunferência de um côvado egípcio real, e volumes de hekat exatamente a metade (equivalente a 2,54 quartos).

02/08/2012

Visão Geral da Antiga Gamla

A seta aponta para os restos da sinagoga.
A antiga cidade de Gamla (também conhecido como Gamala) está localizada no Golã inferior, num cume íngreme que sobe a uma altura de 330 metros acima do terreno circundante. O historiador judeu Josefo apresenta a seguinte descrição da cidade:

Vista da Sinagoga de Gmala 
Outra perspetiva da Sinagoga, os pilares e bancos.
“De uma montanha elevada não desce um esporão robusto subindo no meio a um surto, a declividade do cume do que é do mesmo comprimento antes como por trás, de modo que na forma da crista se assemelha a um camelo, de onde deriva seu nome, o nativos pronunciar o som agudo da palavra de forma inadequada. Seus lados e rosto são fenda todo por ravinas inacessíveis, mas no fim da cauda, onde paira sobre a montanha, é um pouco mais fácil de abordagem, mas neste trimestre também os habitantes, cortando uma trincheira através dele, tinha tornado difícil de acesso. As casas foram construídas contra o flanco de montanha íngreme e surpreendentemente amontoados, um em cima do outro, e este local perpendicular deu a cidade a aparência de serem suspensos no ar e, precipitando sobre si própria (BJ 4,5-6).”

Vista da área descoberta, nem toda está a ser
trabalhada e isto por diferentes razões; os achados, o declive do terreno
entre outros motivos.
Infelizmente, Gamla é mais lembrada pela derrota catastrófica que sofreu às mãos dos romanos durante a Revolta Judaica, uma vez que Josephus, que testemunhou a campanha como um cativo dos romanos, descreve a batalha para a cidade em detalhes vívidos. Inicialmente, aceitando a sua sorte do lado dos romanos, Gamla uniu-se à causa rebelde e estava entre as cidades fortificadas por Josefo em 66 dC. Em 67, as forças romanas sitiaram a cidade durante sete meses antes de abrir brechas no muros e apossarem-se da cidade. Segundo Josefo, todos os habitantes e refugiados (cerca de 9.000 pessoas) foram mortos com excepção de duas mulheres que se tinham escondido durante o massacre que se seguiu.

Destroços da sinagoga.
Apesar infâmia Gamla e de ser tão bem conhecido o lugar, este, não foi escavado até 1976, devido ao fato de que os arqueólogos anteriores tinham identificado por engano como Jamlieh Gamla, que fica cerca de nove quilómetros a sudeste do sitio atual. Shmaryah Gutman, o diretor das escavações em curso em Gamla, feita a identificação atual da cidade com base numa correspondência entre os restos escavados e descrição de Josefo. A presença da crista lombo de camelo, uma fortaleza, um muro quebrado, e milhares de pontas de flechas e pedras romanas ballista (usado nas catapultas) faz a identificação certa.

Lintel quebrado da Sinagoga de Gamla, pode ver-se
os típicos desenhos da palmeira. Estes
motivos foram também entrados no Templo de Jerusalém.
A área do sitio abrange cerca de quarenta e cinco hectares, dos quais apenas duas seções de uma pequena no leste e outra a Oeste, estão actualmente a ser escavadas. Evidência descoberta até agora sugere que a cidade foi abandonada após a vitória romana, desde as últimas moedas encontradas com de 67 CE, no lugar.

Como em todas as sinagogas da época a palmeira e
outros motivos decorativos.
O edifício identificado por Gutman como uma sinagoga foi desenterrado na primeira temporada da escavação. Contígua à parede nordeste da cidade, a estrutura retangular mede 25.5 x 17 metros no exterior e está alinhada longitudinalmente com o eixo nordeste para sudoeste (em direção a Jerusalém). O arranjo da sala, com as suas quatro fileiras de bancos e colunas intervenientes, é característica da sinagoga da Galileia, de que temos exemplos de antes e depois de 70 dC. A presença da arte sagrada judaica (uma roseta com acompanhamento palmas das mãos) e uma mikveh adjacente (banho ritual) fortalece a identificação, aceite pela maioria do arqueólogos.

Pesquisa pessoal: José Carlos Costa
Desenho da cidade, inclui a sinagoga e outros
edifícios importantes.

01/08/2012

Arqueólogos confirmam... Neta de CAIFÁS!

Arqueólogos israelitas descobriram um ossuário de 2 mil anos de antiguidade que pertence à neta de Caifás, sumo sacerdote que presidia ao Sinédrio durante o julgamento de Jesus, conforme relata os evangelhos de Mateus e João, e o livro de Atos dos Apóstolos.

A descoberta foi entregue à Autoridade de Antiguidades de Israel há três anos, após o roubo por profanadores de tumbas antigas, mas somente agora os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv e da de Bar-Ilan confirmaram a sua autenticidade.

Notícia é mais uma prova da historicidade de Jesus Cristo e dos escritos neotestamentários para a comunidade céptica quanto à Bíblia Sagrada.

No exterior do ossuário está gravado em aramaico - língua vernácula da região naquela época - a inscrição