26/06/2011

Escavações Arqueológicas Adventistas Encontram Templo da Idade do Ferro

Descoberta relacionada à história bíblica e adoração moabita.
Confirmando e complementando uma compreensão moderna da história bíblica, um arqueólogo e historiador adventista do sétimo dia descobriu importantes ruínas e artefatos da Idade do Ferro, de três mil anos, num templo na cidade de Ataruz, Jordânia.
“Esse templo é muito maior do que esperávamos. Talvez eu necessite duas ou três temporadas de trabalho para escavar o sítio e descobrir os eventos históricos que aconteceram no local”, declarou Chang Ho Ji, professor e diretor do Departamento de Aconselhamento e Psicologia Escolar e professor do Departamento de História da La Sierra University, uma universidade adventista localizada em Riverside, Califórnia (EUA).
“Esta é uma descoberta extremamente importante e está relacionada com a história bíblica. É muito emocionante”, analisa Lawrence Geraty, presidente emérito e professor de arqueologia da universidade. Geraty foi pioneiro na cooperação entre instituições adventistas, incluindo o Atlantic Union College, Universidade Canadense, Andrews University, La Sierra University e o Reino da Jordânia. A cooperação entre essas universidades e a Jordânia foi iniciada em 1984, com a escavação em Tall al-‘Umayri.
Na coletiva para imprensa em Amã, o diretor-geral do Departamento Jordaniano de Antiguidades, Ziad Saad, anunciou a recente descoberta do maior templo da região, que data do início da Idade do Ferro II (1200-600,1200-600 a.C).
Blog Sétimo Dia

23/06/2011

A MESOPOTÂMIA E OS HITITAS

Placa de argila que contém
uma parte do pacto feito
entre os Hititas e os
Egipcios no séc. XIII a.C.
Veremos num tema a apresentar – Mesopotâmia – com a descoberta da existência dos Hititas no século XIX proporcionou uma confirmação revolucionária do relato bíblico. Os Hititas construíram um império poderoso nos veículos XIV e XIII antes da nossa era. Depois, partiram em direcção ao Sul, rumo à Síria, e conquistaram o Mitanni, um pequeno império governado pelos Coritas, ameaçando assim as fronteiras da Palestina, que se encontrava na altura sob o domínio egípcio.
Cabeça de uma divindade
Hitita.
O confronto militar entre o Egipto e os Hititas conduziu a um notável tratado de paz entre estas duas potências. Foram conservadas cópias desta aliança, uma versão em hieróglifos no Egipto e outra em cuneiforme em Hattusas, a capital do império Hitita.
Descobertas recentes na Jordânia sugerem que os Hititas dominavam a parte oriental da Palestina, a fim de proteger os seus interesses a Este. Uma guarnição militar estava ali estacionada e, no momento em que os Hititas se retiraram oficialmente, estes militares tinham-se integrado completamente na população local, um fenómeno muito frequente na Síria e na Palestina. Quando foram aniquilados no seu país e na sua capital de origem por invasores vindos do Oeste, os Hititas, que se tinham misturado com a população da Palestina, mantiveram-se no local. A Bíblia fala destes que escaparam. Urias, o Hitita, marido de Betseva, era um deles. Assim constatamos, mais uma vez, que o relato bíblico é digno de confiança.

13/06/2011

O IMPÉRIO NEO-BABILÓNICO

Um pouco antes do ano 700 a.C., Mérodac-Baladan, o regente de Babilónia, revoltou-se contra a supremacia assíria. Pertencente ao povo dos Caldeus, recentemente aparecido na ribalta da política, tinha sido nomeado regente pelas autoridades assírias. Na fase preparatória da sua revolta, ele enviou uma delegação ao rei Ezequias de Judá na esperança de obter o seu apoio. Aquando desta visita, Ezequias cometeu o erro de mostrar todos os tesouros do templo. O profeta Isaías advertiu o rei de forma extremamente clara e profetizou que os tesouros seriam roubados pelos próprios Babilónicos. Um século mais tarde, a profecia cumpriu-se com precisão por ocasião da tomada de Jerusalém pelos exércitos babilónicos.
Tijolo de Nabucodonosor.
O rei assírio Senaqueribe neutralizou a revolta com grande violência e Babilónia foi destruída. Mas, com esta atitude, Senaqueribe despoletou a hostilidade de uma grande parte da população não assíria da Mesopotâmia, pois Babilónia era o grande centro da sua cultura, quase como uma cidade santa. O destruidor desta cidade só podia atrair a maldição sobre si mesmo. O fim da revolta teve também repercussões para Judá que tinha colaborado com Mérodoc-Baladan. A invasão de Judá por Senaqueribe em 701 a.C. foi uma verdadeira expedição punitiva.
1. Nabucodonosor, um monarca fora do comum.
No sétimo século antes de Cristo, Nabupolassar, descendente de Mérodoc-Baladan, teve mais sucesso na revolta contra os assírios. Ele fundou a dinastia neo-babilónica. Em colaboração com outra potência em ascensão a Este, os Medos, ele destruiu Nínive em 612 a. C., o seu filho Nabucodonosor, que era general de todos os exércitos babilónicos, ganhou uma batalha decisiva contra o Egito e contra os estados sírio-palestinos. Uma única grande batalha foi o suficiente para anexar a Palestina, incluindo Judá. A fim de assegurar a lealdade desses estados, ele faz reféns entre os seus nobres. Daniel e os seus amigos estavam entre eles. Depois desta batalha, Nabupolassar morreu.

06/06/2011

TERÁ SIDO ENCONTRADA A ARCA DA ALIANÇA?

A interminável busca pela Arca da Aliança, fabuloso objeto bíblico que simbolizaria a presença de Deus na terra e contaria com poderes extraordinários, já passou por todo tipo de local exótico — mas pouca gente seria capaz de imaginar que ela iria parar num museu decrépito do Zimbábue. De acordo com o britânico Tudor Parfitt, professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, é nesse local improvável que a legendária Arca está guardada — e ele diz que pode provar.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL968978-9982,00.html