30/05/2011

COMO SE ORGANIZA UMA EXPEDIÇÃO ARQUEOLÓGICA E AS PRIMEIRAS DESCOBERTAS

O arqueólogo bíblico pode dedicar-se à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode procurar uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta de identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente procurará informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que o ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez escolhido o local da sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo autorizações governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos restos de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, em seguida, um mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
1. A Mesopotâmia. Entre a Ásia, a África e Europa, uma região fertilizada pelas inundações periódicas de dois grandes rios atraiu muitos povos e obrigou-os a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar a sua realização surgiu o Estado. Essa região foi chamada Mesopotâmia e assim denominada, sucessivamente pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.
A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente da agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a descoberta de minários e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia menor, ao Egito e à Índia.

25/05/2011

ARQUEOLOGIA BÍBLICA: PERGUNTAS E RESPOSTAS

• De que modo descobertas arqueológicas ajudaram a mostrar a confiabilidade da Bíblia?
• Existe confirmação de eventos bíblicos por fontes escritas externas à Bíblia?
• Já foi encontrado o local de sepultamento de algum personagem da Bíblia?
• Existe alguma descoberta de semelhanças com pessoas descritas na Bíblia?
• Alguma estrutura construída por mãos humanas e descrita na Bíblia já foi escavada por arqueologistas? resposta
• Os computadores da NASA realmente provaram a existência do “longo dia” de Josué?
 O Jardim do Éden já foi encontrado?
• A Arca de Noé já foi encontrada?
Jardim do Éden, Noé e o Grande Dilvio, e mais—A Historia de Deus

• Existe alguma referência na antiga literatura mesopotâmica sobre o que ocorreu à Torre de Babel? resposta

19/05/2011

TEMPLO COM MAIS DE 3 MIL ANOS NA JORDÂNIA

A localização de um templo moabita de 3 mil anos foi anunciada hoje pelo Departamento de Antiguidades da Jordânia, que classificou a descoberta como uma das mais importantes da Idade do Ferro (que se estendeu de 1.500 a 27 a.C.).
No templo de três andares e cuja construção acredita-se tenha ocorrido entre o período 1.200 e 600 a.C. foram encontradas mais de 300 peças. A análise indica que existe a possibilidade de a construção fazer parte de um centro político e religioso do reino de Moabe, como detalhou o diretor do departamento jordaniano, Ziad Saad.
Em comunicado divulgado hoje, Saad sustenta que a descoberta foi feita no mês passado por uma equipe do Departamento de Antiguidades jordaniana e a universidade La Sierra, dos Estados Unidos.
Entre as peças destaque para uma estátua com cabeça de touro do deus moabita, além de recipientes, lâmpadas e altares de rituais religiosos.
A descoberta ocorreu próximo à cidade de Dhiban, a 50 quilómetros ao sul de Amã.
"A Idade de Ferro foi um grande e importante período histórico e político no qual reinos fortes alcançaram inúmeros avanços tecnológicos", disse o diretor do Departamento de Antiguidades.
Acredita-se que os moabitas eram tribos pertencentes aos cananeus que se estabeleceram na margem do rio Jordão no século 14 a.C. Seu reino chegou ao fim com a invasão persa, por volta do século 7 a.C.

16/05/2011

A ARQUEOLOGIA E A BÍBLIA

Das muitas definições dadas à Bíblia, é provável que uma das mais interessantes tenha sido a de Gerald Wheeler que definiu a inspiração como “Deus falando com sotaque humano”. De fato, a Bíblia é a Palavra do Altíssimo que entra na história do homem e introduz a nota de esperança.
Na verdade as Escrituras Sagradas não emergiram do nada. Elas possuem um contexto cultural que as antecede e envolve. As suas épocas, os seus costumes e sua língua podem parecer-nos estranhos a nós que vivemos num tempo e geografia muito diferente daqueles em que os fantásticos acontecimentos na Bíblia relatados se passaram, ainda assim, são importantíssimos para um entendimento claro da mensagem que elas contêm.
Como poderíamos, então, voltar a esse passado escriturístico? Afinal, máquinas do tempo não existem e ideias fictícias seriam de pouco valor nesta jornada. A solução talvez esteja numa das mais brilhantes ciências dos últimos tempos: a Arqueologia do Médio Oriente.
Usada com prudência e exatidão, a Arqueologia poderá ser uma grande ferramenta de estudo não apenas para contextualizar corretamente determinadas passagens da Bíblia, mas também para confirmar a historicidade do seu relato. É claro que não poderemos com a pá do arqueólogo provar doutrinas como a divindade de Cristo ou o Juízo final de Deus sobre os homens. Esses são elementos que demandam fé da parte do leitor. Contudo, é possível – através dos achados – verificar se as histórias da Bíblia realmente aconteceram ou se tudo não passou de uma lenda. Aí, fica óbvio o axioma filosófico: se a história bíblica é real, a teologia que se assenta sobre essa história também o será. Talvez seja por isso que ao invés de inspirar a produção de um manual de Teologia, Deus soprou aos profetas a idéia de escreverem um livro de histórias que confirmassem a ação divina nos acontecimentos da humanidade.
Como tudo começou:
Dizer exatamente quando começou a arqueologia bíblica não é tarefa fácil. Na verdade, desde os primeiros séculos da era cristã já havia pessoas que se aventuravam na arte de tirar da terra tesouros relacionados com a história da Bíblia Sagrada. Helena, a mãe de Constantino (Santa Helena, mãe do Imperador Romano Constantino I (o Grande).), foi uma dessas “pioneiras” que numa peregrinação à Terra Santa demarcou com igrejas vários locais sagrados onde supunham ter ocorrido algum evento especial. Muitos destes locais servem até hoje de ponto turístico no Médio Oriente.

15/05/2011

ENCONTRO COM O ÊXODO

Quanto mais são feitas pesquisas sobre os relatos bíblicos, mais provas vão surgindo que revelam a veracidade deste livro maravilhoso.
Não existe livro tão perfeito como a Bíblia. Simplesmente não é possível invalidar suas palavras.
Isso ocorre porque os seus escritores inspirados por Deus se preocuparam em escrever apenas o que lhes era mandado.
Não há na Bíblia manipulação em palavras. Os escritores não estão preocupados em emocionar, ou transmitir uma atmosfera. Pelo contrario, muitos deles simplesmente se prendiam em apenas documentar de forma inexpressiva os fatos que ocorriam em suas épocas.
Agora que já vimos que os fatos referentes a abertura do Mar Vermelho não são apenas uma fábula como afirmam muitos eruditos do nosso tempo, e acreditamos já ter provado na matéria anterior com uma grande quantidade de provas históricas de que os personagens bíblicos envolvidos não são somente obras de uma ficção, e que os fósseis humanos encontrados no Mar Vermelho podem ser a prova da famosa abertura do Mar por Moisés. Gostaríamos de apresentar também mais provas referentes aos acontecimentos bíblicos que ocorreram depois da passagem do Mar Vermelho.
Após Deus ter arrancado com mão forte o seu povo da escravidão no Egito, e ter afligido aquela terra com pragas e sinais incríveis nunca antes vistos, o povo de Israel começou a sua caminhada a terra prometida, terra que Deus havia prometido a Abraão. Essa caminhada durou quarenta anos e o povo viveu momentos marcantes em sua história.
Durante os anos no deserto Deus preparou Israel para ser seu povo. Batalhas aconteceram onde a fé de muitos era provada. Traidores se revelaram e muitos desafios tiveram que ser vencidos.
No entanto começava ali o nascimento de uma tradição que se perpetua até hoje. Tradições como:
Os dez mandamentos e a Lei de Deus.
O Tabernáculo, modelo de local de adoração dado por Deus.
A arca da Aliança, símbolo do antigo pacto entre Deus e os homens.
Leis de Sacrifícios de animais foram estabelecidas com mais firmeza para aplacar a ira de Deus pelo pecado do seu povo.
Mas seriam estas coisas realmente verdade?
Teriam realmente ocorrido tais eventos?
Muitos estudiosos afirmam também serem estes acontecimentos apenas um reflexo moral e não acontecimentos realmente verdadeiros. Afirmam serem apenas uma simbologia que nunca teria acontecido realmente.
No entanto os registos históricos e arqueológicos não apoiam estas teorias.
Gostaríamos de documentar agora provas arqueológicas de que não só a travessia do Mar foi uma história real, mais também o que aconteceu depois disso.
Depois que Moisés fez os Israelitas partirem do Mar Vermelho e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Êxodo 15.22). Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas (Êxodo 15.22).
Bem próximo do Mar Vermelho arqueólogos encontraram fontes antigas que continham aguas muito amargas que não podiam ser bebidas. Isto comprovaria que as narrativas depois da travessia do Mar também podem ser perfeitamente reais.
Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local.
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao

05/05/2011

ARQUEÓLOGO ISRAELITA ENCONTRA A MAIS ANTIGA INSCRIÇÃO EM HEBRAICO.

Um arqueólogo israelita que, trabalha numa colina ao sul de Jerusalém, acredita que um fragmento de cerâmica descoberto nas ruínas de uma antiga cidade contém a mais antiga inscrição em hebraico já vista, uma descoberta que poderá abrir uma importante janela para a cultura e a língua nos tempos bíblicos. As cinco linhas, escritas há 3 mil anos, e as ruínas da fortaleza onde o fragmento foi encontrado são sinais de que um poderoso reino existia no tempo do rei David, disse Yossi Garfinkel, o arqueólogo responsável da escavação em Hirbet Qeiyafa.
(The site of Gath of the Philistines)
Hirbet Qeiyafa localiza-se perto da cidade israelita contemporânea de Beit Shemesh, uma área que um doa
marcou a fronteira entre os israelitas e seus inimigos, os filisteus. O local fica sobre o vale de Elah, descrito como o local do duelo entre David e Golias, fica perto das ruínas da cidade natal de Golias, a metrópole filistéia de Gath. Um voluntário adolescente descobriu o fragmento recurvado de cerâmica, um quadrado de 15 centímetros, em julho. Mais tarde, descobriu-se que a inscrição traz caracteres de proto-cananita, um precursor do alfabeto hebraico. Análises de carbono 14 de material queimado encontrado na mesma camada de solo datam o fragmento de entre 1000 e 975 a.C., mesmo período descrito na Bíblia como o apogeu do reino de David.
Outros pequenos fragmentos de escrita hebraica do século 10 a.C., mas a nova inscrição, que Garfinkel sugere que pode ser parte de uma carta, antecede a inscrição significativa seguinte por cerca de 150 anos. Os textos hebraicos históricos mais famosos, os Manuscritos do Mar Morto, começaram a ser transcritos em pergaminho 850 anos mais tarde. O fragmento agora é mantido num cofre de universidade, onde filólogos tentam traduzi-lo, um trabalho que poderá levar meses. Mas diversas palavras já foram identificadas, incluindo algumas que, acredita-se, significam "juiz", "escravo" e "rei". Os israelitas não eram o