17/02/2011

ALGUNS PAPIROS E A SUA IMPORTANCIA

 Papirologia (do grego πάπυρος, papyros, e λόγος, logos) é o estudo dos antigos papiros, principalmente de origens egípcia, grega e romana, que eram fabricados a partir da extração da polpa da planta do papiro, onde os escritos eram feitos com tinta e cálamo, feito de junco. Os papiros se deterioram rapidamente e os últimos que chegaram até a época atual datam do século X.


O Papiro de Turim, fragmentos de um antigo mapa de egípcio. Os papiros são os documentos mais antigos e as mais importantes provas da antiguidade e originalidade de um texto.
Quando foi descoberto pelo explorador italiano Bernardino Drovetti em 1822, nas proximidades de Luxor, parece que estava quase íntegro, mas quando o rei da Sardenha o doou à coleção do Museu Egípcio de Turim já estava muito deteriorado.
A importância de este papiro foi reconhecida de imediato pelo egiptólogo francês Jean-François Champollion, e posteriormente por Gustavus Seyffarth, empenhando-se na sua reconstrução e restauração. Embora se conseguisse ordenar a maior parte dos fragmentos na posição correcta, a diligente intervenção destes dois homens também chegou tarde, já que muitos pedaços deste importante papiro se tinham perdido.
Não sabemos que fontes utilizou o escriba para organizar a lista, se a copiou simplesmente de um papiro já existente, ou a compôs tendo acesso aos arquivos dos templos, compilando a lista utilizando antigas notas de impostos, decretos e documentos; a primeira possibilidade parece mais provável e implicaria que a Lista Real de Turim é realmente um documento de extraordinário valor histórico.

O Papyrus P52 da Biblioteca de Rylands, conhecido como o fragmento de São João, é um fragmento de papiro exposto na Biblioteca de John Rylands, Manchester, Reino Unido.
Escrito em Grego, o papiro contém parte do Evangelho segundo João, sendo que na frente contém partes do capítulo 18 e versículos 31-33, e no verso, os versículos 37-38.








Papiro de Rhind é um documento egípcio de cerca de 1650 a.C., onde um escriba de nome Ahmes detalha a solução de 85 problemas de aritmética, frações, cálculo de áreas, volumes, progressões, repartições proporcionais, regra de três simples, equações lineares,trigonometria básica e geometria. É um dos mais famosos antigos documentos matemáticos que chegaram aos dias de hoje, juntamente com o Papiro de Moscou.
Uma parte do papiro Rhind. Depositado no Museu Britânico, Londres.


Manuscrito: Um manuscrito, do latim manu= mãos e scriptus=escrever[1], é um documento escrito ou copiado à mão sobre um suporte físico (p. ex., pergaminho ou papel) utilizando um instrumento (pena, cálamo, lápis, caneta, esferográfica, etc.) e um meio (tinta).
O manuscrito não deve ser confundido com outras formas de escrita, como o dactiloscrito, isto é, um documento escrito ou copiado através da utilização de uma máquina de escrever.
O termo manuscrito também é usado para o texto original de um autor (escritor, poeta, ensaísta etc.), em oposição ao texto revisto ou editado posteriormente por outras pessoas que não o autor.
Quando escrito pela mão do autor o manuscrito designa-se por manuscrito autógrafo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro_de_Turim

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