26/04/2010

UM GRUPO DE INVESTIGADORES ENCONTRAM AMOSTRAS DE MADEIRA COM 4.800 ANOS, JULGAM PERTENCER A ARCA DE NOÉ

foto Welcomearmenia.com
Ararat visto a Arménia
A equipa, formada por seis investigadores de Hong Kong e outros nove da Turquia e que conta com o apoio do Governo turco, revelou domingo que descobriu, em Outubro de 2009, durante as escavações no monte Ararat, um pedaço de madeira com 38 milímetros que terá cerca de 4800 anos, segundo os resultados das análises realizadas.
De acordo com Yeung Wing-Cheung, um dos investigadores, a idade da amostra de madeira coincide com a data de construção da Arca de Noé apontada pela Bíblia.
Apesar de haver fortes indícios de que as amostras encontradas - de madeira a restos de cordas que se julgam ter servido para prender os animais - pertençam à Arca de Noé, os investigadores não confirmam, para já, esta tese, até porque, sublinha Yeung, "nunca ninguém viu a arca".

foto www.noahsarksearch.com

Perfil do Ararat
"Porém, as amostras coincidem com os relatos históricos", acrescentou.
O investigador alemão Gerrit Aalten, que também integrou a expedição ao Monte Ararat, considera que "há uma grande quantidade de evidências sólidas de que a estrutura encontrada é a lendária Arca de Noé".
O geólogo turco Ahmet Ozbeck observa que a baixa temperatura e as condições ambientais dos depósitos de glaciar e do material vulcânico ajudaram a preservar a estrutura de madeira encontrada a quatro mil metros acima do nível do mar.
A equipa de investigadores de Hong Kong e da Turquia não quis avançar com detalhes sobre o local da descoberta, alegando estar a aguardar que o Governo turco crie ali uma área de preservação para a continuação das escavações.

Locais de exploração arqueológica no Ararat
O monte Ararat tem sido alvo de várias investigações sobre a eventual existência da Arca de Noé, sobre a qual não existe, até ao momento, qualquer certeza científica.
Em 2006, uma expedição arqueológica liderada por cristãos norte-americanos alegou ter encontrado uma formação rochosa nas montanhas do Irão que teria semelhanças com a arca, uma tese refutada por vários especialistas que levantaram dúvidas sobre a possibilidade de a estrutura ter sobrevivido milhares de anos.
Outros especialistas apontaram mesmo ser impossível um barco naufragar a uma altitude superior a 3000 metros.
A lenda da Arca de Noé, comum ao cristianismo, judaísmo e islamismo, conta que Deus decidiu criar um dilúvio para destruir o mundo por causa da perversidade humana, tendo, antes disso, dito a Noé, um dos seus seguidores, para construir uma arca e salvar um par de cada espécie animal.
fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1553580

25/04/2010

COMO TERÃO CAÍDO OS MUROS DE JERICÓ?

O modo maravilhoso como o povo de Israel, conduzido por Josué, conquistou a cidade de Jericó, continua a excitar a curiosidade dos leitores da Bíblia. O facto é narrado no capítulo 6 do livro de Josué, e aparece situado por volta do ano 1200 a.C., quando os israelitas chegaram à Palestina, a Terra Prometida.
O primeiro obstáculo.
A primeira cidade inimiga que encontraram foi Jericó. Segundo o relato bíblico, era um centro importante e rico (Js 6,24), rodeado por muralhas altas e poderosas (6,5). No seu interior habitavam os cananeus, povo bem apetrechado, com um rei, com serviços secretos de inteligência (Js 2,2), e com um valoroso exército treinado para a guerra. Os israelitas, pelo contrário, eram apenas um bando desorganizado de tribos e clãs que vinham a fugir da escravidão do Egipto.
Antes de eles chegarem, Deus tinha prometido entregar nas sus mãos todo o país, de Norte a Sul e de Este a Oeste. E eis que, logo à chegada, perante as suas reduzidas forças se erguia, como um obstáculo intransponível, a majestosa e soberba Jericó. Como poderiam conquistar todo o país, se a primeira cidade já parecia inconquistável?
A armadilha insólita.
Nesse momento Deus falou a Josué, e explicou-lhe a estratégia que deviam utilizar para vencer Jericó. Tratava-se de um ritual estranho. Durante sete dias, marchariam em círculo, à volta da cidade, levando a Arca da Aliança. Os sacerdotes iriam tocando as trombetas, enquanto o resto do povo os acompanharia com um solene silêncio. Dariam uma volta cada dia e voltariam para o acampamento.
Diz a Bíblia: «No sétimo dia, levantando-se de madrugada, deram sete a volta à cidade, como nos dias precedentes. Foi o único dia em que deram a volta à cidade por sete vezes» (Js 6,15).
Logo a seguir à sétima volta, Josué disse ao povo: «Gritai, porque o Senhor vos entrega a cidade» (6,16).
«Mal o povo escutou o som das trombetas, fez ouvir um grande clamor e as muralhas da cidade desabaram. Os filhos de Israel subiram à cidade, cada um pela brecha que tinha na sua frente, e tomaram a cidade» (6,20).
Assim, mediante esta insólita estratégia sugerida pelo próprio Deus, o povo de Israel exterminou todos os habitantes de Jericó, pegou fogo à cidade e reduziu-a a um monte de escombros e restos calcinados.
A batalha de Jericó aparece como um acontecimento militar chave para o povo de Israel, uma vez que lhe abriu as portas da conquista da Palestina.
Milagre, ou terramoto?
O que aconteceu realmente na batalha de Jericó? Durante séculos, as opiniões dos biblistas estiveram muito divididas. Iam do rotundo “impossível”, até à fé cega num milagre de Deus.
Alguns pensavam num fenómeno natural, isto é, num terramoto que teria ocorrido exactamente nesse dia. Outros afirmavam que as voltas dadas à volta da cidade distraíram os seus defensores, e o alarido de guerra e as trombetas tê-los-iam espantado e perturbado. Outra hipótese defendia que a expressão “muro da cidade” é uma metáfora para designar a “guarda da cidade”, e que dizer «as muralhas desabaram» significa que “os soldados ficaram impotentes” quando os israelitas atacaram. Claro, também houve os que o entendiam como uma intervenção directa de Deus, que derrubou as muralhas de Jericó para favorecer os israelitas.
Quando as pás falam.
Talvez se tivesse continuado a discutir a questão por muito mais tempo, se um achado arqueológico que pusesse ponto final a este debate.
A cidade de Jericó foi descoberta em 1868, numa localidade chamada pelos árabes Tel es-Sultan, a 28 km ao nordeste de Jerusalém, perto do Mar Morto. Mas as primeiras escavações realizaram-se entre 1908 e 1910 por dois investigadores alemães, E. Sellin y C. Watzinger, com resultados muito positivos.
Vinte anos depois, entre 1930 e 1936, teve lugar a segunda campanha arqueológica, mediante una expedição inglesa dirigida por John Garstang, a qual também trouxe à luz achados de enorme importância.
Mas, as descobertas mais extraordinárias foram realizadas pela arqueóloga Kathleen Kenyon, na terceira e última campanha. Ao longo de oito anos, entre 1952 e 1959, escavou intensamente toda a zona de Jericó, até não deixar praticamente nenhuma zona importante sem remover. Graças a estas investigações, foi possível traçar quase integralmente a História da cidade de Jericó.

16/04/2010

ARQUEOLOGIA: GIGANTES BÍBLICOS DESENTERRADOS

por Dra Valdeiza Costa
Os Nefelins
" E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas dos homens, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Gênesis 6.4.
"Os Emins dantes habitaram nela, um povo grande, e numeroso, e alto como os gigantes; também estes foram contados por gigantes, como os Anaquins; e os moabitas lhes chamam Emins." Deuteronômio 2.10-11
"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amon? De nove côvados [4 metros] o seu comprimento , e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, pelo côvado de um homem." Deutoronômio 3.11
"Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos vossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33
"Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [ 3,15 metros]." 1 Samuel 17.4

A Bíblia tinha razão:

15/04/2010

O TESOURO: OS LIVROS ESCONDIDOS

“Ele chegam! Salvem-se! Os romanos aproximam-se!”

A triste mensagem chegou por fim às margens do mar Morto. Uma comunidade de judeus piedosos aí vivia separada do mundo. Eles tinham construído uma fortaleza segura, não tanto, que pudesse resistir a inimigos armados. Eles tinham o absolutamente necessário para sobreviver. Ao ouvir esta notícia tomaram alguns alimentos e partiram.

Estes homens estudavam de forma muito cuidadosa a Bíblia e eles tinham centenas de manuscritos (livros da Bíblia). Conseguiram ainda esconder alguns destes manuscritos em sacos ou enrolados em túnicas. Não tiveram o tempo suficiente para deixar tantos manuscritos por ordem, foi apressadamente que os enrolavam e escondiam nas cavernas das montas próximas ao lugar onde tinham habitado. Era-lhes insuportável a ideia que deixariam estes manuscritos sagrados ao alcance dor romanos. Levaram alguns e deixaram outros.

Uma gruta próxima do edifício central. Os habitantes entulhavam mais de 400 rolos contendo muitos livros do Antigo Testamento entre outros. Um outro grupo, vivendo um pouco mais distante fizeram o mesmo numa outra gruta e isto em vários locais.

Numa das grutas, tiveram tempo e o cuidado de enrolar os rolos em linho e de os colocar em ânforas fechadas, para os proteger melhor. Os habitantes pensavam em recuperar os seus livros quando os romanos tivessem partido.

Se alguns puderam voltar para levar os seus rolos, um grane número não pode. Alguns destes manuscritos certamente foram rasgados pelos romanos. Na gruta principal, alguns destes livros estavam deliberadamente rasgados, todos sofreram sérios danos, de uma maneira ou de outra. O pó e a areia foram trazidos pelo vento, e também a humidade penetraram nestes lugares. Os vermes fizeram moradas nestes buracos. Pouco a pouco, os rolos entraram em decomposição e muitos desapareceram com a sujidade.

Ainda assim, alguns resistiram e não foram totalmente desintegrados. Segundo o sábio Origines, encontrou-se em Jericó, por volta do ano 200 da nossa era, livros da Bíblia em jarros. Seiscentos anos mais tarde, encontram-se relatos de outras descobertas de rolos em grutas perto de Jericó. Estes rolos tiveram um papel importante entre uma emergente seita judaica na época medieval.

Depois, caiu o silêncio sobre os manuscritos durante 1000 anos. Ninguém podia imaginar que livros muito antigos tinham sobrevivido a tantas invasões e pilhagens nas terras da Palestina.

Três jovens pastores guardavam as suas cabras nas margens do mar Morto. As rochas escarpadas, foram sempre um lugar de alguma humidade e onde brota erva tenra que as cabras gostam de comer. Um dos jovens lança uma pedra a uma rebelde de gulosa cabra que entretida mais e mais se afastava das outras. Percebe o pequeno pastor que a pedra cai num buraco e um ruído “estranho” daí resulta, curioso espreita, era no entanto demasiado tarde para entrar na gruta. Decidiu falar aos seus companheiros enquanto regressavam à aldeia com os rebanhos.

Por aqui vou ficar nesta narrativa, continuarei um dia destes, até lá!